BioTerra

sábado, 6 de dezembro de 2008

Curiosidades... Actividade vulcânica

  • O vulcão situado a maior altitude no mundo é o Nevados Ojos, no Chile.
  • Os rios de lava mais rápidos são os do vulcão Mauna Loa, no Havai. Podem atingir a velocidade de oito metros por segundo.
  • Em Java, 1815, o vulcão Tambora, lançou para a atmosfera uma quantidade tão grande de cinzas e pó, que, durante vários meses, o Sol ficou parcialmente obscurecido.
  • Um vulcão que esteja sem actividade há mais de 100 anos não se considera extinto, está apenas adormecido, podendo entrar em erupção a qualquer momento.
  • A explosão do vulcão Krakratoa em 1883, libertou uma energia cinco vezes superior à de uma bomba atómica.


Fontes:

Pinna, Lorenzo; Enciclopédia Universal; Volume 7 - A Terra; Asa Editores; 2001

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sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Actividade Vulcânica


Reflexão:

A actividade vulcânica é um dos processos geológicos construtivos da Terra. Por um lado, provoca uma horrível devastação, mas por outro é também um elemento crucial de regeneração da crusta. Para mim, os vulcões são um dos fenómenos naturais mais surpreendentes do planeta, e como tal devem ser estudados e apreciados, pois também podemos retirar benéficos destes. Através do aproveitamento da energia geotérmica, termalismo, turismo e de outras actividades associadas ao vulcanismo. Espero que este slide seja útil para quem deseje saber um pouco mais de vulcanologia, tal como foi para mim!!!!

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Origem do petróleo

Os oceanos de há 400-500 milhões de anos «pulavam» vida. Milhares de milhões de microorganismos semelhantes ao plâncton nadavam nos mares e, quando morriam precipitavam para o fundo. É a estas microscópicas criaturas que devemos a existência do petróleo e dos seus derivados. Mas como se formou o petróleo?


A época remota ao período Ordovício, há cerca de 400 milhões de anos. Neste período, os organismos mortos acumulavam-se nos fundos oceânicos, onde foram sepultados pelos sedimentos. A sua decomposição, por obra de bactérias especiais, foi naquelas condições muito lenta. Entretanto, outros sedimentos foram-se acumulando sobre os anteriores, que continuaram a afundar-se , enquanto as bactérias completavam a sua obra, produzindo metano e deixando uma escória orgânica.

À medida que a camada onde se encontravam os resíduos descia de 1 a 2 km na crusta terrestre, a temperatura tornava-se cada vez mais elevada, quebrando as moléculas das escórias, nas zonas onde tal situação aconteceu desenvolveram-se os hidrocarbonetos. Flutuando na água subterrânea como gotículas, os hidrocarbonetos iniciaram longas migrações através das vicissitudes da crusta. Em muitos casos, ficaram aprisionados em rochas rosas, onde se acumularam, formando jazidas de petróleo.

Estudando as características geológicas da superfície e «radiografando» o subsolo com técnicas especiais, os geólogos conseguem identificar as zonas onde a probabilidade de descobrir uma jazida é maior. Mas só sondando o terreno atinge profundidades consideráveis (que podem chegar a mais de 2 Km em profundidade) é possível confirmar a existência de uma reserva subterrânea de petróleo.


Reflexão:
O petróleo é um combustível fóssil que alimenta cerca de 40% das necessidades energéticas da população mundial, prevê-se que este atinja o seu ápice em 2040. Como tal achei interessante publicar uma postagem sobre este recurso natural não renovável, que é o nutriente da sociedade consumo. Deste modo, pretendo alertar o leitor para a urgência da utilização das energias renováveis, que não são poluidoras, ao contrário dos combustíveis fósseis. Por outro lado, as perfurações petrolíferas fornecem também dados importantes para a investigação e compreensão do interior da geosfera, constituindo um método de estudo directo.

Fontes:

Pinna, Lorenzo; Enciclopédia Universal; Volume 7 - A Terra; Asa Editores; 2001

http://cristinabrinco.wikispaces.com/file/view/oil_platform_lg.jpg